quarta-feira, 2 de abril de 2014

1º de abril

Demostrando habito de virtude hipócrita
Crescemos aprendendo que a verdade é reta, sem curvas e
É preciso.
Que a mentira é tonta labirintite, ela é pobre
É abismo.
Que a verdade é dolorosa, mas tem que ser dita 
A mentira é curta sem passos longos tropeça na esquina 
Perde-se no circulo. 
Mas tudo isso é desonesto, falso, sem sentimentos sinceros.

quarta-feira, 19 de março de 2014

A Beleza do outono 2

  da esquina o tempo te anuncia

Vento suave fresco
Lá da quina da árvore mutação
Verde cana amarelar
Estima o jardim e o pomar
E de presente nova estação.
De boreal ou austral
No norte ou no sul
OUTONO...
Evoé OuToNo

Hoje inicia-se a minha favorita
Essa que despe a natureza selvagem
E lambe meu corpo minha alma.

Que seus ventos traga bons tempos
Chuva que molha e semeia
Vento que enverga e não quebra
Brisa que ofusga sua pele pêlo frio...

OUTONO da mudança precisa
Nessas andanças faz meus caminhos
Em flores e folhas.

Feliz OUTONO ao mundo
Evoé evoé 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mulher poesia que move, que muda que encanta
Mulher que pensa, fala e avança
Mulher que gera cria e derruba, derruba o mito: "mulher sexo frágil"
Frágil e bela como a flor, porém firme como a raiz!

domingo, 17 de novembro de 2013

 Preciso

E amanhã quero não precisar de teu sorriso
Não acreditar no teu amor
Me esquecer até que existo 
Aliviando o desespero e adiar a dor.

Amanhã quando acordar quero ver o sol
Colher flores e frutos
Como se fosse nada

Quero não lembrar que serei só
Preciso ser mais forte, e não voltar atrás
Esquecer que um dia fomos juntos!

domingo, 18 de agosto de 2013

Doi em mim

Morte, deusa de todos medos, a religião
Reza por nós 
Encantadora ilusão mortal 
Do fim irreal. 
-E eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Ganhei uma certeza de validade
Como uma data preestabelecida
Daqui para frente nada é realidade
Nada nem minha própria vida.
Vida, argumento contra a morte e a seu favor
Atraí porque conhece o avesso. 
O que faz da existência seu édipo eficácia
Da cultura prisão, onírico
E da morte filigrana
A arte do infortúnio.
E eu que aprendi de uma outra quina, uma nova estima.
A morte não há acesso
Não atravesso.
Que a vida é eterna e terna, lugar onde desenho, enfeito o meu ninho a
Arquiteto meu ninho.
Mas não me basto
A mim e a mil
A morte ainda respira leucócito
E dói em mim!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pai padre painho.

Penso em você a todo hora
Me perco no tempo.
Mas à noite é que te encontro
que me apareces.
Quantas saudades, quantas lembranças,
Me abraça, não me deixas sozinho
Ainda sou pássaro, carente no ninho.

Sou grão gota na vida
Segura a minha mão me ensina a andar
No nosso caso não existe despedidas
Por onde eu for é lá que você vai estar
Nas minhas alegrias, nos meus tropeços

Seguiremos caminhos paralelos
Um do lado do outro
Essa linha tênua do invisivel e visivel
Jamais nos separará
Pois o tempo não vale nada
Quando há amor e
Assim eu estarei mais seguro

Pai padre painho
Hoje muito mais que ontem
Estou bem eu estou indo
Crescendo vivendo e pedindo
Sua bênção e muita paz!
E é pra você que escrevo: TE AMO PAI!
Rodriggo Souza